Despretensioso, vem sem avisar. Surpreende, acolhe. Também quando não quer, não tem. Fica cada um no seu canto, vivendo seu eu, que também é preciso pra alimentar o amor de dois. Não que desapareça, mas fica ali guardado pra quando Deus sabe.
Amor de cão exige. Bajulador, não vive sem. Sozinho, se deprime. Ciumento, não deixa espairecer. É tudo ou nada.
Amor de gato é inteligente. Sabe esperar, dosa, curte. E aí é o maior amor do mundo.
Amor de cão é preso, coleira na guia. Cãofinado, até pular o muro.
Amor de gato pula o muro no sentido figurado. Dá suas voltas, revira os lixos, salta os telhados e volta feliz para o seu quentinho.
Amor de cão é mundo cão. Amor de gato tem sete vidas, no mínimo.
Que fofo!! A mais pura verdade…Amo todos!
Julis,
gostei do texto!! vemos quanto vc ama o ernesto, mesmo ele destruindo sua cortina!!!
bjs
adorei sua reflexão-comparação sobre o amor canino e o felino. Talvez muitas das frustrações humanas venham de praticarmos o amor felino, mas esperarmos receber o canino.
Oi Bel! Que bom que gostou! Concordo com vc… espero que um dia possamos evoluir como os gatos! 🙂 Beijos,Ju